03 abril 2016

SUCESSÃO MUNICIPAL 2016: O DILEMA DA RENOVAÇÃO POLÍTICA

Vivemos dias difíceis, tempos de análises generalizantes, tempos de conformismos e de opiniões que pregam que não adianta enfrentar o “sistema” porque ele é forte demais e está enraizado na sociedade. Análises que dizem que não adianta abrir as “porteiras” porque o gado e as ovelhas não querem sair. Gente que afirma com uma certeza absoluta que quem se manifesta e luta é baderneiro e está lá porque recebe dinheiro de “subversivos”,
Vivemos um momento, onde o poder econômico domina e compra votos e consciências, reduzindo as possibilidades de avanços no campo político. O eleitor é co-responsável por tudo isso e não pode ser paternalizado. Grande parte dos que reclamam, reelegem sistematicamente o político corrupto e seu respectivo grupo ou quadrilha política.
É compreensível a dificuldade da população em acreditar que possa ter pessoas bem intencionadas participando do enfrentamento político. A mídia divulga pouco estas pessoas, por isso, requer por parte dos cidadãos um esforço maior em busca destas informações. Há também pessoas que preferem a crítica fácil, de que todos são iguais sem ter a mínima vontade de antes de emitirem pareceres gerais se aprofundar um pouco na análise e conhecimento do histórico do postulante a cargo público eletivo. Toda generalização é tremendamente injusta.
Quem está satisfeito com o quadro político deve manter os mesmos no poder, mas quem não está, tem que ter a coragem e a ousadia dos fortes para renovar, assumindo riscos e as responsabilidades que o atual momento requer. Entretanto, esta renovação não pode estar representada pelas “novas caras” que espelham ou são apoiadas pelos velhos caciques políticos. Aí é trocar seis por meia dúzia. A renovação não pode ser apenas de nomes, mas também de práticas, projetos e idéias. Cargo público não pode ser visto como profissão e carreira.
Informação e renovação precisam ser palavras chaves para  2016 !!!!