Vivemos dias difíceis, tempos de análises generalizantes, tempos de
conformismos e de opiniões que pregam que não adianta enfrentar o
“sistema” porque ele é forte demais e está enraizado na sociedade.
Análises que dizem que não adianta abrir as “porteiras” porque o gado e
as ovelhas não querem sair. Gente que afirma com uma certeza absoluta
que quem se manifesta e luta é baderneiro e está lá porque recebe
dinheiro de “subversivos”,
Vivemos um momento, onde o poder econômico domina e compra votos e
consciências, reduzindo as possibilidades de avanços no campo político. O
eleitor é co-responsável por tudo isso e não pode ser paternalizado.
Grande parte dos que reclamam, reelegem sistematicamente o político
corrupto e seu respectivo grupo ou quadrilha política.
É compreensível a dificuldade da população em acreditar que possa ter
pessoas bem intencionadas participando do enfrentamento político. A
mídia divulga pouco estas pessoas, por isso, requer por parte dos
cidadãos um esforço maior em busca destas informações. Há também pessoas
que preferem a crítica fácil, de que todos são iguais sem ter a mínima
vontade de antes de emitirem pareceres gerais se aprofundar um pouco na
análise e conhecimento do histórico do postulante a cargo público
eletivo. Toda generalização é tremendamente injusta.
Quem está satisfeito com o quadro político deve manter os mesmos no
poder, mas quem não está, tem que ter a coragem e a ousadia dos fortes
para renovar, assumindo riscos e as responsabilidades que o atual
momento requer. Entretanto, esta renovação não pode estar representada
pelas “novas caras” que espelham ou são apoiadas pelos velhos caciques
políticos. Aí é trocar seis por meia dúzia. A renovação não pode ser
apenas de nomes, mas também de práticas, projetos e idéias. Cargo
público não pode ser visto como profissão e carreira.
Informação e renovação precisam ser palavras chaves para 2016 !!!!