Agentes penitenciários do Estado da Bahia decidiram em assembleia
paralisarem as atividades nesta quarta-feira (27/5) sem prazo previsto
para retornarem ao trabalho. Eles estão reivindicando atendimento a uma
extensa lista que inclui a efetivação do concurso público, celeridade
na criação da lei orgânica, aposentadoria especial, porte de armas,
escolta e custódia, rediscussão da gratificação por condições especiais
de trabalho (CET), auxílio alimentação,
convênio de cooperação técnica
entre Seap e Uneb, capacitação continuada, horas excedentes, verba
própria e suficiente para cada unidade prisional, adicional de
insalubridade, auxílio fardamento, pagamento de horas extras,
aparelhamento das unidades, GEOP: legalização e aparelhamento do Grupo
Especial de Operações Prisionais (GEOP), reforma em toda estrutura das
unidades prisionais, criação de uma central de operações do sistema
prisional, o fim do controle dos traficantes nas unidades, reajuste
salarial, revisão no valor do auxílio transporte, fim da contratação via
Regime Especial de Direito Administrativo-REDA, fim da militarização,
progressão na carreira. Com a greve dos agentes penitenciários baianos,
atividades dos custodiados como banho de sol, fornecimento de
alimentação, medicamentos de uso contínuo aos custodiados, atendimento
médico emergencial, cumprimento de alvará de soltura e ocupação dos
postos de serviços serão mantidas.