22 janeiro 2016

Editorial da semana: Precisamos de agentes políticos que nos representem e não que nos substituam

livra-nos do mal...
Itapetinga-  O cotidiano, o momento atual de caos em várias áreas de políticas públicas na cidade, principalmente na saúde, educação e habitação popular, são provas cabais da  incompetência e falta de capacidade de gestão.
São “administradores” da fartura e do esbanjamento do dinheiro público. Tudo isso “recheado” de desvios  escancarados que os enriqueceram, assim como também os tais “grupos políticos” que na verdade se constituem em quadrilhas políticas. Este atrasado e viciado modelo de gestão precisa ser extinto. Estes caras jamais vão querer fazê-lo.

  Nestes últimos sete  anos transitaram milhões  de reais pelos cofres públicos municipais e ninguém em sã consciência consegue enxergar na cidade algo que justifique esta dinheirama. Eles são “administradores experientes” em fazer sumir o dinheiro público. Ao que parece possuem também grande experiência em dar explicações para o Ministério Público e a Justiça, já que nunca são penalizados. 

A diferença entre a República Tcheca e Itapetinga é que o governo deles fica em Praga e a gente tem esta praga de governos"
  E tem gente que apoia este embuste por migalhas. Triste cidade rica !
Até quando a população vai aturar tamanha esculhambação ?

Sei que muitos me chamarão de radical por escrever este pequeno texto, mas acredito que já passou da hora de fazermos a nossa parte para mudar esta realidade implacável. A reforma política, o voto e o processo eleitoral são os meios mais rápidos e efetivos de lutarmos por mudança e retirarmos do poder verdadeiras quadrilhas instaladas nas mais altas esferas.

Cada cidadão de bem sabe que pode fazer um pouco mais, socializando informações aos desavisados, participando mais ativamente da ação política, independente de partidos, como também através das mais diversas formas de participação comunitária e popular.
É preciso continuar buscando alternativas que possam levar a uma ampla renovação dos quadros políticos.

Não é fácil, pois não está escrito na testa de ninguém que “este cara vai dar certo”, mas permanecer com “os mesmos” no poder já mostrou que não resolve. As ruas e redes sociais têm dado estas respostas. É preciso coragem, ousadia e uma certa radicalidade, além de assumir os riscos e as responsabilidades que envolvem um processo de transformação social pela via coletiva e institucional do voto. Tudo ou quase tudo em nossa vida depende de decisões políticas.

Precisamos de agentes políticos que nos representem e não que nos substituam e tomem decisões afastadas das demandas populares. É o que ocorre hoje com esta crise de representatividade, tanto no legislativo quanto no executivo.
Até quando vamos permitir que esses embusteiros nos roubem a esperança de um futuro melhor?

Redação