Toda vez que se aproximam as eleições vem a tona a questão da renovação
dos quadros políticos. Nesta agora, particularmente, o tema ganhou um
pouco mais de importância, tendo em vista a imensa insatisfação popular
com a atual administração.
Neste cenário político municipal, a grande pergunta que sempre fica é: Qual o tipo de renovação e qual a sua abrangência?
Eleger uma "cara nova" apoiada e bancada por velhos caciques políticos não significa renovação nenhuma. Ela vai representar os velhos interesses e repetir os velhos métodos e práticas que foram objeto de repulsa e indignação nos últimos anos.
A renovação precisa atingir todas as duas esferas da política: O Executivo e o Legislativo.
O poder econômico de inúmeros candidatos, principalmente a cargos no Executivo, vai tentar impedir isso. A reforma no Legislativo vai encontrar as "portas mais abertas". Isso não significa que ninguém possa ser reeleito. Não podemos nunca fazer generalizações em campo nenhum, nem mesmo no campo político. Quem dignificou seu mandato e esteve ao lado da população merece ser reeleito, mesmo admitindo que poucos fizeram isso.
Renovação envolve informação, ousadia e coragem de assumir riscos e
responsabilidades com o coletivo da sociedade. Dois nomes se mostram dentro deste padrão, Alécio Chaves (PSD) e Leonardo Matos (PTB). É bom frisar que mesmo eles tendo laços com grupos políticos
que hoje dominam o estado, ou mesmo pertencendo a base governista, nada disso impede, que essas duas lideranças tenham personalidades, projetos e objetivos
diferentes do contexto que as cercam. Isso, aliás, seria bastante
salutar!
Sobre Alécio (PSD) - Experiente e conhecedor dos meandros políticos locais, é conhecido nos mais
diversos rincões do município. Graças a isso, coleciona uma plêiade de
admiradores, no seio da imensa comunidade evangélica, nas periferias é
figura querida e respeitada.
Leo Matos (PTB) - Exemplo de ser humano pautado pela integridade, jovem e competente empresário, bastante carismático, teve seu nome mencionado nos bastidores da
política local muitas vezes. O motivo? A competência administrativa, boa relação com os vizinhos. Suas ações denotam uma preocupação enorme com a qualidade de vida da população com ênfase na saúde, o que tem patrocínio e sua penetração (no bom sentido,
lógico!) da vida publica. Caso seu nome seja mesmo colocado a apreciação do
eleitor, analistas políticos locais anteveem uma caminhada de sucesso.
Velhos caciques
Respeito o direito
democrático de qualquer cidadão de votar nas velhas lideranças, mas está provado que isto
pode não mudar o quadro político. Os interessados em retomar o poder, falam muito do que os velhos caciques fizeram, mas apagam da história o que eles não fizeram. Por outro lado, eles não são os candidatos. Os nomes que se comentam dentro da oposição, pode até saber da existência de bairros periféricos na cidade, mas não sabem o caminho.
Zona de perigo!
O cidadão mais carente, na maioria das vezes por ato proposital dos maus
governantes e parlamentares, continua "presa fácil" da compra de voto e
vai manter os quadrilheiros no poder.
Conclusão
Fazer uma análise criteriosa do posicionamento político de cada um, o que
diz, o que escreve, se tem independência, além de
outros critérios peculiares a cada cargo, pode fazer a diferença e
produzir avanços, embora de forma lenta e gradual.
Sempre é bom lembrar que muitos "deram o sangue" no passado pelo voto
para conquistarmos este direito de interferir na vida política do país.
Não podemos permitir que eles nos "roubem" até a esperança de dias
melhores!!
Redação
Redação