O ex-ministro José
Dirceu foi preso na manhã desta segunda-feira (3), em Brasilia, em
decorrência da 17ª fase da Operação Lava Jato, por conta do seu suposto
envolvimento com recebimento de propinas disfarçadas na forma de
consultorias, por meio de sua empresa JD assessoria. Ainda não se sabe
se o mandado contra Dirceu é de prisão preventiva ou temporária. Por
determinação do juiz Sergio Moro, a Polícia Federal incluiu a JD
Assessoria e Consultoria em um grupo de 31 empresas ”suspeitas de
promoverem operações de lavagem de dinheiro” em contratos das obras da
Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco – construção iniciada em
2007, que deveria custar R$ 4 bilhões e consumiu mais de R$ 23 bilhões
da Petrobrás. De acordo com o Estadão, o documento é o primeiro de uma
série de perícias técnicas da Polícia Federal que apontam um percentual
de desvios na Petrobrás de até 20% do valor de contratos. O percentual é
superior aos 3% apontados até aqui nas investigações da Operação Lava
Jato, que incluía apenas da propina dos agentes públicos e políticos.
(Bahia Notícias)