A rejeição popular ao “prefeito” chegou a
tal ponto, que não se pode mais pronunciar o nome dele,
principalmente em áreas populares. De imediato as pessoas, geralmente
trabalhadores, reagem com muita veemência, de forma bem pouco amistosa: é
um quadro político, que se espalhou por todo o município.
O prefeito, entretanto, não se julga derrotado e pretende utilizar nas eleições majoritárias de 2016, mesmo em tempos de crise "divide para então dominar".
A ideia é fracionar o eleitorado, para
que a oposição outra vez seja derrota nas urnas. O governo de triste memória julga que, mesmo com toda a rejeição acumulada ao longo dos anos, os seus votos podem estar seguros numa espécie de “curral
eleitoral moderno”. Isso explica a necessidade da nova forma de governar, favorecendo vereadores e secretários através de portarias. Objetivo é para que possa manter sua “máquina” política eleitoral e
ser capaz de enfrentar a eleição do ano que vem.
A manutenção do inchaço de sua folha de pagamentos é vital para nutrir a esperança para o seu candidato na sucessão municipal. O governo não tem apoios ideológicos, mas junção de interesses de última hora. Mas, a propaganda do governo tem um problema central, isto é, pode ter o melhor marqueteiro do mundo, mas se o produto for muito ruim, não vende por muito tempo e, julgando pela revolta da população em meio a tantos descaso, a situação é quase irreversível.
O comentário da semana...
O RS/Portal Bahia, recebeu de um internauta o seguinte comentário: "Aconteceu nas eleições municipais. Havia um candidato que precisava ganhar a Prefeitura de qualquer jeito. Para ele, era uma questão de vida ou morte. Porque muitas coisas estavam envolvidas e só havia uma saída para ele: vencer a eleição para prefeito. O candidato fez de tudo. Abraçou todas as religiões. Segunda-feira, era adventista. Terça-feira, católico. Quarta-feira, evangélico. Quinta-feira, espírita. Sexta-feira, umbandista. Sábado, ateu. E, aos domingos, muçulmano. Como a eleição foi realizada em um domingo e neste mesmo dia anunciada a sua vitória, ele jurou que faria uma homenagem a Alá.
A manutenção do inchaço de sua folha de pagamentos é vital para nutrir a esperança para o seu candidato na sucessão municipal. O governo não tem apoios ideológicos, mas junção de interesses de última hora. Mas, a propaganda do governo tem um problema central, isto é, pode ter o melhor marqueteiro do mundo, mas se o produto for muito ruim, não vende por muito tempo e, julgando pela revolta da população em meio a tantos descaso, a situação é quase irreversível.
O comentário da semana...
O RS/Portal Bahia, recebeu de um internauta o seguinte comentário: "Aconteceu nas eleições municipais. Havia um candidato que precisava ganhar a Prefeitura de qualquer jeito. Para ele, era uma questão de vida ou morte. Porque muitas coisas estavam envolvidas e só havia uma saída para ele: vencer a eleição para prefeito. O candidato fez de tudo. Abraçou todas as religiões. Segunda-feira, era adventista. Terça-feira, católico. Quarta-feira, evangélico. Quinta-feira, espírita. Sexta-feira, umbandista. Sábado, ateu. E, aos domingos, muçulmano. Como a eleição foi realizada em um domingo e neste mesmo dia anunciada a sua vitória, ele jurou que faria uma homenagem a Alá.
Comprou no arrabalde uma grande área e
começou ali a construir a Meca para Alá. Já prefeito, fazia as reuniões
no Templo. Estava sempre cheio. Havia concedido milhares de portarias.
Exigia fidelidade. E para constatar quem era quem, todos os
fiéis-portariados tinham de ir pelo menos uma vez por mês à Meca rezar.
Início de governo, todos felizes, todos
rindo, quando alguém na reunião propôs dar um nome à Meca. Um dos
secretários do prefeito tomou a palavra e fez a sugestão que todos
aprovaram: “Senhor prefeito, toda esta multidão vem para aqui feliz da
vida e o que vemos são risos e mais risos. Proponho que se dê a Meca de
Alá o nome de RiAlá.” Aplausos, explosões de risos. E assim ficou e
pegou em todo o município o nome de RiAlá, a Meca que reunia milhares de
risonhos fornecedores e fiéis-portariados.
O tempo
passou e logo as dificuldades apareceram. A Prefeitura gastava mais do
que arrecadava. Mas, como? Faziam-se e refaziam-se as contas. Um dia o
prefeito anunciou demissões. Noutro dia refizeram-se as contas e, nada
disso, estava tudo bem, os demitidos foram readmitidos. Noutro dia,
fizeram-se as contas, e não chegava para pagar as despesas. Mas, como?
Toma-se um empréstimo. As coisas estavam se complicando. Gente sem
receber. Fornecedor quebrando. O simples funcionário infartando.
Famílias chorando. O desespero calado. A revolta contida. A vergonha
disfarçada. As reuniões na Meca foram diminuindo. Os fiéis-portariados
agora choravam. As queixas eram muitas. Na Meca havia muita incerteza,
muita choradeira, muitos pedidos, muita lamentação. Até que o povo, em
sua santa sabedoria, mudou o nome da Meca: de RiAlá passou a chamar de
Choralá. E assim ficou: Choralá!"