05 outubro 2015

Prefeitura de Itapetinga divide para dominar

A rejeição popular ao “prefeito” chegou a tal ponto, que não se pode mais pronunciar o nome dele, principalmente em áreas populares. De imediato as pessoas, geralmente trabalhadores, reagem com muita veemência, de forma bem pouco amistosa: é um quadro político, que se espalhou por todo o município. 
O prefeito, entretanto, não se julga derrotado e pretende utilizar nas eleições majoritárias de 2016,  mesmo em tempos de crise "divide para então dominar".
A ideia é fracionar o eleitorado, para que a oposição outra vez seja derrota nas urnas. O governo de triste memória julga que, mesmo com toda a rejeição acumulada ao longo dos anos, os seus votos podem estar seguros numa espécie de “curral eleitoral moderno”. Isso explica a necessidade da nova forma de governar, favorecendo vereadores e secretários através de portarias. Objetivo é para que possa manter sua “máquina” política  eleitoral e ser capaz de enfrentar a eleição do ano que vem. 
A manutenção do inchaço de sua folha de pagamentos é vital para nutrir a esperança para o seu candidato na sucessão municipal. O governo não tem apoios ideológicos, mas junção de interesses de última hora. Mas, a propaganda do governo tem um problema central, isto é, pode ter o melhor marqueteiro do mundo, mas se o produto for muito ruim, não vende por muito tempo e, julgando pela revolta da população em meio a tantos descaso, a situação é quase irreversível. 

O comentário da semana...

O RS/Portal Bahia, recebeu de um internauta o seguinte comentário: "Aconteceu nas eleições municipais. Havia um candidato que precisava ganhar a Prefeitura de qualquer jeito. Para ele, era uma questão de vida ou morte. Porque muitas coisas estavam envolvidas e só havia uma saída para ele: vencer a eleição para prefeito. O candidato fez de tudo. Abraçou todas as religiões. Segunda-feira, era adventista. Terça-feira, católico. Quarta-feira, evangélico. Quinta-feira, espírita. Sexta-feira, umbandista. Sábado, ateu. E, aos domingos, muçulmano. Como a eleição foi realizada em um domingo e neste mesmo dia anunciada a sua vitória, ele jurou que faria uma homenagem a Alá.

Comprou no arrabalde uma grande área e começou ali a construir a Meca para Alá. Já prefeito, fazia as reuniões no Templo. Estava sempre cheio. Havia concedido milhares de portarias. Exigia fidelidade. E para constatar quem era quem, todos os fiéis-portariados tinham de ir pelo menos uma vez por mês à Meca rezar.

Início de governo, todos felizes, todos rindo, quando alguém na reunião propôs dar um nome à Meca. Um dos secretários do prefeito tomou a palavra e fez a sugestão que todos aprovaram: “Senhor prefeito, toda esta multidão vem para aqui feliz da vida e o que vemos são risos e mais risos. Proponho que se dê a Meca de Alá o nome de RiAlá.” Aplausos, explosões de risos. E assim ficou e pegou em todo o município o nome de RiAlá, a Meca que reunia milhares de risonhos fornecedores e fiéis-portariados.

O tempo passou e logo as dificuldades apareceram. A Prefeitura gastava mais do que arrecadava. Mas, como? Faziam-se e refaziam-se as contas. Um dia o prefeito anunciou demissões. Noutro dia refizeram-se as contas e, nada disso, estava tudo bem, os demitidos foram readmitidos. Noutro dia, fizeram-se as contas, e não chegava para pagar as despesas. Mas, como? Toma-se um empréstimo. As coisas estavam se complicando. Gente sem receber. Fornecedor quebrando. O simples funcionário infartando. Famílias chorando. O desespero calado. A revolta contida. A vergonha disfarçada. As reuniões na Meca foram diminuindo. Os fiéis-portariados agora choravam. As queixas eram muitas. Na Meca havia muita incerteza, muita choradeira, muitos pedidos, muita lamentação. Até que o povo, em sua santa sabedoria, mudou o nome da Meca: de RiAlá passou a chamar de Choralá. E assim ficou: Choralá!"