A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, tem em caixa até o
fim deste ano cerca de R$ 10 milhões. No entanto, suas despesas, como
pagamento de água, luz, telefone e trabalhadores terceirizados, chegam a
R$ 21 milhões.
Significa dizer que mesmo executando apenas o vital,
ainda assim a UESB não consegue fechar o ano sem uma dívida de R$ 11
milhões, o que inviabiliza seu funcionamento. A constatação foi feita
durante reunião do Conselho Superior Universitário (CONSU), realizada na
quarta-feira (14/10), na qual ficou comprovada a insuficiência dos
recursos para o funcionamento da instituição até o final do ano. Na
quinta (15), atendendo proposição do vereador Chico de Alfredo (PDT),
foi debatida em audiência pública com representantes da universidade, a
ampliação do número de cursos oferecidos pela Uesb, no campus de Jequié.
Em que pese a importância do tema, a avaliação feita em termos
práticos é de que qualquer proposta de expansão, que determine novos
gastos, estão inviabilizados a curto e médio prazos. A proposta
orçamentária para 2016, mais uma vez, não é considerada compatíveis com
as necessidades essenciais da Universidade. “Significa dizer que mesmo
executando apenas o vital, ainda assim a UESB não consegue fechar o ano
sem uma dívida de R$ 11 milhões, o que inviabiliza seu funcionamento.
Para 2016 o cenário também é preocupante. As verbas de manutenção,
investimento e custeio permanecerão com o mesmo valor desse ano, ou
seja, não recuperarão as perdas nominais sofridas desde 2013, nem a
inflação do período”.