O
prefeito José Carlos Moura (PT) tem transformado a Prefeitura Municipal em um
balcão de negócios, com intuito de garantir a todo custo a ELEIÇÃO de seu sucessor. Isso só comprova o nível de instabilidade existente nesse
governo, que ao invés de buscar trabalhar em sintonia com a população,
busca compensar as fragilidades na base do “é dando que se recebe”, um
receituário recomendado pelo que existe de mais atrasado na política
brasileira.
Os petistas dirão que isso é lícito. Mas será que para a população isso é
ético? Ou até mesmo moral? O prefeito foi eleito para governar ou
barganhar apoio político com base no dinheiro público? Por que as
verbas das Secretarias são dinheiro dos cofres públicos, que estão sendo
usados para atrair adversários, que até bem pouco tempo criticavam e
agora se renderam “ao processo de desenvolvimento” estabelecido pelo
governo do PT. Algo está errado! Não existe ética no discurso de quem
antes era oposição ou do governo, que muda constantemente, igual a um
camaleão, e que vive distribuindo “sorrisos” ao bel-prazer do vento.
Nessa
história ainda resta uma questão: Michel e José Otavio ainda são os grandes
líderes da oposição? Se de fato são, devem ocupar a posição que lhes é imposta
pela cena política. Cabe a eles o papel de ir para o enfrentamento.