Os professores das redes estaduais e do Distrito Federal ganham, em
média, R$ 16,95 por cada 60 minutos de trabalho. E de acordo com o
levantamento feito pelo G1 em todo o país, os funcionários da rede
pública baiana ganham ainda menos: R$ 12,04 por hora em sala de aula ou
na preparação de atividades, provas e relatórios.
O estudo foi feito
entre abril e junho de 2015, e considerou a carga horária de 40 horas
semanais – apesar de em alguns estados, como a Bahia, a jornada padrão
variar. O salário-base médio no país é de R$ 2.711,48 para professores
com diploma de licenciatura no início da carreira. Para os baianos, o
valor médio é de R$ 1.925,96. Segundo o levantamento, o maior salário
pago é o de Mato Grosso do Sul, onde os com licenciatura recebem R$
3.994,25 por 40 horas. Já o com o menor pagamento é Santa Catarina, em
que os funcionários têm salário-base R$ 1.917,78. A Bahia é o segundo
pior, seguido por Ceará (1927,43) e Pará (1927,60). O secretário de
Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, Binho Marques, disse ao G1
que o ministério deve criar um fórum com participação do governo,
sindicato e gestores para propor melhorias à lei que define o piso
salarial da categoria. A portaria deve ser assinada nesta quinta-feira
(25) pelo ministro da Educação, Renato Janine.