A primeira de um total de nove medidas do governo visando a de redução
de gasto, é o adiamento do reajuste dos servidores públicos, de janeiro
para agosto do próximo ano. Essa medida geraria uma redução de R$ 7
bilhões em gastos obrigatórios.
Essa medida de acordo com o ministro
Nelson Barbosa, do Planejamento, geraria uma redução de R$ 7 bilhões em
gastos obrigatórios. O governo também irá suspender a realização de
concursos em 2016, com uma economia estimada em R$ 1,5 bilhão. Segundo o
ministro, será feita uma alteração no orçamento de 2016 que está em
discussão no Congresso. A equipe econômica também pretende eliminar o
chamado abono de permanência, um benefício equivalente a 11% dos
salários pagos a servidores que atingem condições de aposentadoria, mas
continuam trabalhando. As medidas propostas pelo governo visam a redução
de despesas e aumento de receitas em 2016 terá um impacto total de R$
64,9 bilhões, ou 1,1% do PIB. O valor corresponde à diferença entre o
déficit primário de R$ 30,5 bilhões (0,5%) do PIB incluído na proposta
de Orçamento enviada ao Congresso Nacional e a meta de superávit
primário de 0,7% do PIB, ou 43,8 bilhões, para o próximo ano. Para o
corte de gastos, o governo anunciou nove medidas, que juntas somam R$ 26
bilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Pronatec e o
Minha Casa Minha Vida (MCMV), que sofrerá um corte de R$ 4,8 bilhões de
despesas discricionárias, são alguns dos programas já afetados pelo
corte. Foi anunciada uma redução de R$ 2 bilhões em gastos com custeio
administrativo, sendo R$ 1,6 bilhão com renegociação de aluguéis, R$ 200
milhões com cortes de diárias, passagens e auxílios, além de R$ 200
milhões com o corte de ministérios e cargos comissionados. (Agência Brasil)