Os delegados de polícia da Bahia começaram este mês, a responder
formulários que devem, no final do mês, apresentar o primeiro
diagnóstico da produtividade de cada um deles.
O objetivo é, com
avaliações mensais, acompanhar os trabalhos e conhecer as dificuldades
que impedem um maior rendimento e um melhor aproveitamento do pessoal.
Para a Polícia Civil, medir a eficiência desses profissionais,
qualitativa e quantitativamente, é fundamental para conhecer não apenas a
estrutura do sistema e suas deficiências, mas também para apresentar
soluções e construir um método para acompanhar os trabalhos em cada
delegacia. Esta será a primeira Avaliação de Produtividade Individual
dos Delegados, que acontecerá mensalmente e vai permitir que sejam
montadas estratégias para aumentar o comprometimento destes
profissionais, além de valorizar o trabalho dos mais eficientes e
avaliar a necessidade de capacitá-los e requalificá-los. O método de
avaliação quantitativa e qualitativamente visa a impedir que os números
sejam mal interpretados, já que uma determinada quantidade de
ocorrências não traduz os casos e procedimentos com maior ou menor
complexidade jurídica. Para isso, os delegados preenchem diariamente
formulários, detalhando boletins de ocorrência, inquéritos instaurados e
remetidos, termos circunstanciados lavrados e encaminhados, autos de
prisão em flagrante, pedidos de prisão à Justiça, autos e apreensões de
adolescentes infratores, termos de fiança expedidos, requerimentos de
medidas protetivas, dentre outros procedimentos. Com esses dados,
equipes da Corregedoria da Polícia Civil e do Gabinete do Delegado-geral
vão visitar os mais e os menos produtivos, para avaliar a qualidade do
atendimento à população. Depois de avaliados, os delegados receberão os
resultados e conhecerão quais os mais ou menos produtivos da unidade da
qual pertencem. Para valorizar os que obtiverem os melhores desempenhos,
haverá premiações, com solenidades internas em que se reconhecem a
participação e a produtividade das unidades, com distribuição de obras
da literatura jurídica, para ampliar o conhecimento dos servidores e
estimulá-los ainda mais.