15 novembro 2015

Sucessão 2016: Força nos bairros deve definir o próximo prefeito de Itapetinga

Com a aproximação do ano eleitoral, a briga por votos já começa a se intensificar em Itapetinga. Disputando voto a voto, o PSD, o bloco de oposição (DEM e PMDB), PT e PTB, traçam suas estratégias para convencer o eleitorado itapetinguense. Chama a atenção, no entanto, a divisão feita no município. A eleição é tratada quase como por distrital.
A estratégia fica explícita na campanha do PSD que foca toda sua energia de campanha em conseguir ampla maioria dos votos nas regiões esquecidas pela atual administração, levando em conta o grande número de eleitores dessas duas regiões nos dois extremos da cidade.

O poder de decisão desses bairros fica mais evidente se lembrarmos de que existe uma grande rejeição ao governo. Está evidente que as regiões percorridas pelo pré-candidato Alécio Chaves têm grande poder de decisão na escolha do prefeito da cidade. 
Não se sabe se o PSD  manterá sua força na periferia da cidade, uma vez que pré-candidatos como Renan Pereira e Dr José Otávio (DEM), Dr Leo Matos e Kátia Espinheira (PTB) devem também intensificar suas caminhadas nessas regiões periféricas. Por outro lado, também não se sabe até que ponto a relação tumultuada entre candidatos da oposição poderá prejudicar a campanha do PSD nestas localidades. De acordo com informações de fontes, o nome de Alécio Chaves tem se fortalecido de modo assombroso nos bairros tornando assunto preferido em rodas de amigos. Além de sua essência, o pré-candidato conta ainda com o ônus do seu articulador político vereador Alfredo Cabral de Assis, um político que atua na Câmara, cobrando melhoria de vida dos munícipes e encarando uma luta contra a gestão de maneira harmoniosa, porém, sem deixar que o povo seja esquecido nem tão pouco tenham seus direitos negados. Lideranças políticas como Gilson de Jesus (PCdoB) também apoia a candidatura de Alécio.

Em recente conversa com o RS/Portal Bahia, Alécio Chaves demonstrou está bastante preocupado com a situação dos bairros: "Mais uma vez constatamos o abandono e, mais uma vez verificamos que as obras levadas pelas comunidades ao Orçamento Participativo não têm sido consideradas prioridade", avaliou  Alécio em visita a Vila Isabel.
A única certeza é a de que teremos uma eleição equilibrada, disputada voto a voto, e que vencerá quem souber equilibrar sua votação e agregar apoio em todas as regiões do município. E a esperança que fica é que o próximo prefeito não divida a cidade, não faça diferenciações e atenda as necessidades de todos os itapetinguenses, independente da região, afinal a cidade é uma só.
Redação do RS/Portal Bahia