15 março 2016

ITAPETINGA: GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA UMA DAS MAIORES NECESSIDADES

Fica claro constatar que neste momento Itapetinga  vive uma séria crise de geração de empregos, certamente, a maior de todos os tempos, tendo em vista, o crescimento populacional da cidade.

A cidade cresce de forma desordenada, sem nenhum planejamento ou políticas públicas voltadas para o ordenamento urbano e social. Temos hoje, um núcleo urbano razoavelmente organizado no “centro” e uma periferia crescente com as pessoas subempregadas ou desempregadas, vivendo de bicos, com habitações deficientes, com poucas perspectivas de um futuro melhor. Cria-se com isso um “caldo de cultura” para o aumento da criminalidade que quase sempre é sentida por toda a cidade.

Percebe-se também que a informalidade é o caminho para aqueles que não encontram abrigo no grande empregador da cidade que é a Prefeitura. É evidente que há exceções em várias áreas.
Este modelo de dependência do poder público foi construído para funcionar assim. Foi pensado para ser um instrumento de dominação política em cima dos trabalhadores não qualificados.

O que vimos nos últimos anos foi concreto, asfalto e políticas assistencialistas não emancipadoras da cidadania, incompatíveis com o volume orçamentário que transitou nos cofres públicos desta cidade. A herança de corrupção e roubalheira que ficou está aí sendo esfregada na cara da população. Pessoas que estiveram e estão no poder ostentam para quem quiser ver uma evolução patrimonial que não tem referência nos proventos advindos da função pública.

Todas estas ações citadas não podem ser feitas de “ cima para baixo”, com o Poder Público decidindo sozinho o que é melhor para a cidade. Tem que ter a participação de todos os setores envolvidos para que se possa construir soluções duradouras.

É tarefa urgente em nossa cidade acabar com a brutal concentração de renda e promover políticas de redução desta terrível desigualdade social para desarmar uma grande bomba humana que se forma, cresce e está prestes a explodir na cabeça de todos. Entretanto, para promover as mudanças necessárias devemos ter a coragem e o discernimento para romper com este modelo de gestão e desenvolvimento que “os mesmos” implantaram e querem dar continuidade.

Rapidinhas da Bahia