21 março 2016

Sucessão 2016: Qual valor tem as palavras de nossos representantes políticos?

As recentes notícias que envolvem as possíveis candidaturas para a disputa eleitoral em nossa cidade só vêm a comprovar uma velha máxima que diz que a política não é uma linha reta onde se pode ver o início, o meio e o fim, pois, o processo foi marcado por incontáveis fatos inusitados e por declarações “mitológicas”. De uma hora pra outra os cenários se modificaram, novos grupos foram criados e velhos grupos se fundiram, tudo na maior naturalidade, sem preconceito ou restrição. Diante disso tudo existe uma pergunta que insiste em perturbar, o que será feito com as palavras ditas no passado?

Provavelmente alguém dirá que serão jogadas no lixo ou quem sabe tentarão deletá-las das nossas memórias. Como se fosse possível esquecer o que foi dito pelo prefeito José Carlos Moura e pelos deputados que aqui foram votados. Todos eles com maior ou menor intensidade, fizeram compromissos com Itapetinga, de aliados e de adversários, até de partidos políticos, ninguém escapou neste cenário. 
Em virtude de tantas contradições ou de total sintonia política, fica aqui o alerta a todos os líderes políticos: as eleições passam e bem logo ali, em um futuro não muito distante, eles poderão se reencontrar ou voltar a se separar, isso porque o que importa não é o interesse coletivo, e sim o pessoal. Se não fosse isso, garanto que o cenário eleitoral seria outro. Porém, é importante deixar um lembrete, o de que antes de falarem, pensem no constrangimento que terão no futuro ao terem de abraçar e elogiar um antigo desafeto, ou ser cobrado pelo que prometeu e não cumpriu.
RB