13 março 2016

DURA REALIDADE: OPINIÕES E FATOS NA POLITICA DE ITAPETINGA

Itapetinga: Neste início de março , analisando os bastidores políticos com vistas às eleições 2016, percebe-se que as primeiras articulações políticas são marcadas por pernadas e traições nos grupos e poucas novidades. Todo ano eleitoral estas velhas práticas se repetem, o que precisa mudar é a natureza do voto. É o único "antídoto" possível para promover um amplo processo de renovação política na cidade.

 As carências na cidade são um acúmulo de erros que permeiam a "gestão" de José Carlos Moura, mas também são de responsabilidade do Legislativo . Ambos montaram este "esquemão" na gestão, baseados nos recursos públicos  e construíram em cima da "máquina pública" este modelo de dominação política que subjuga grande parte da população, principalmente a parcela mais pobre e desinformada ao redor da "mãe prefeitura". Para sair desta escaramuça temos que romper com este modelo político. Não tem outro caminho !

 Ao longo destes últimos sete  anos cerca bilhões de reais transitaram pelos cofres públicos municipais de Itapetinga, mas ninguém em sã consciência consegue ver obras públicas, equipamentos urbanos e políticas públicas que justifiquem esta dinheirama. Na outra ponta, o "ínclito" governo e sua bancada de vereadores "esfregam" na cara da população uma evolução patrimonial inteiramente incompatível com os rendimentos auferidos na função pública. O " prefeito" ainda carrega uma imensa folha de corrida de processos das mais variadas origens de desordens.
 O orçamento público sempre esteve envolto numa total obscuridade e a nossa "brava" Câmara de Vereadores nunca fez esforço algum para clareá-lo para a população como é de sua obrigação constitucional. É uma "Câmara do Silêncio" e precisa ser renovada para que possa expressar a voz da população. Apenas alguns edis buscam trabalhar pela comunidade neste processo. 

 A verdade nua e crua é que apesar de pequenas diferenças de personalidade, Câmara Municipal e Executivo  são "farinhas do mesmo saco político" e ao longo de todos estes anos os traços comuns em suas respectivas formas de administra  estão aí escancarados na cara da população: enriquecimento ilícito, falta de transparência com a coisa pública, desperdício, má gestão, arrogância, cinismo, desfaçatez, uso indevido da religião, dificuldades de diálogo com a sociedade civil, inchaço da máquina pública, falta de prioridades sociais, cooptação do legislativo, políticas assistencialistas não emancipadoras da cidadania, etc.
A lista é muita grande  !!

 Reclamar depois do voto é muito fácil. Precisamos entender de forma definitiva que somos responsáveis pelos políticos que elegemos. Observem suas alianças, elas podem mostrar o oportunismo político e a incoerência explicita de algumas campanhas.

Rapidinhas da Bahia